segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

ESTUDO BÍBLICO


A verdadeira amizade!

"Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamados amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho dado a conhecer." - João 15.15

Veja qual o grau ou nível de intimidade que o Sr. Jesus quer ter com aqueles que os pertencem, os Seus servos e como Ele mesmo disse; os seus amigos. Ele não quer uma relação simplesmente de Senhor e servo, ou Juiz e seus juízos, mas também deseja que tenhamos este outro tipo de relação e intimidade com Ele, o de sermos seus amigos.

A maioria das pessoas tem amigos, uns muitos, outros nem tanto. Isso é comum, algo normal, o anormal é não ter amigos. Amigos são aqueles com quem compartilhamos nossos momentos de alegria e tristeza, alívio mas também de dor e sofrimento, aquele a quem confiamos nossos segredos mais íntimos, nosso irmão, pai, mãe, enfim... aquele com quem podemos contar em tudo e em todas as horas, pois nos sentimos seguros com eles.

Os amigos são presentes de Deus para o ser humano, os verdadeiros é claro. Mas o fato é que todos somos humanos, e por mais leal, fiel e zeloso que venhamos ser uns para com os outros, uma vez ou outra iremos falhar, decepcionar ou mesmo magoar aquela pessoa que tanto amamos e consideramos, isso é inevitável. Existem as brigas, discussões, pensamentos diferentes ou iguais, temperamentos e personalidades diferentes, e na verdade isso tudo é bom, um supre a necessidade do outro.

Ter um ombro amigo pra chorar, alguém com quem desabafar, ligar na madrugada pedindo um conselho, ou mesmo pra dar boas risadas e jogar conversa fora... tudo isso é maravilhoso, mas somos falhos e imperfeitos.

Atente para este texto: "O homem que tem muitos amigos sai perdendo; mas amigo mais chegado do que um irmão." - Pv 18:24

este texto, a Palavra de Deus mostra que quantidade não significa qualidade, embora seja muito bom ter amigos, é necessário o cuidado em escolhê-los. O único Amigo fiel e verdadeiro que nunca vai lhe deixar na mão não importa o que aconteça, o único que mesmo você tendo-o ferido, desprezado e virado as costas, Ele sempre vai te esperar de braços abertos e com um belo sorriso no rosto, o verdadeiro Amigo... seu nome é Jesus.

Caso você lendo este texto, refletir e chegar a conclusão de que você quer ter Jesus como seu amigo, não por um momento mas para sempre, então apenas repita essa frase:

"Deus, não o quero na minha vida apenas como Senhor, mas como meu amigo verdadeiro, por favor, aceite o meu pedido em nome de Jesus."

Prontinho, a partir de agora você passa a ser amigo de Cristo e Ele seu amigo. Creia nisso e jamais o abandone, pois Ele nunca te abandonará!

PIB-Juína "A casa do Povo de Deus"

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

A ORIGEM DO MAL!

A origem do MalVós tendes por pai o Diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai; ele é homicida desde o princípio, e nunca se firmou na verdade, porque nele não há verdade; quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio; porque é mentiroso, e pai da mentira.” Jo 8.44
 
Tu que és tão puro de olhos que não podes ver o mal, e que não podes contemplar a perversidade…” Hc 1.13
 
“Esta é a mensagem que dele ouvimos e vos anunciamos: que Deus é luz e nele não há treva nenhuma.” IJo 1.5
 
Onde o mal teve sua origem, biblicamente?
 
Antes de responder a esta pergunta, é necessário definir algumas coisas: 1. O mal existe? 2. O que é o mal?
 
1. O mal existe (enquanto coisa ou substância)?
 
Na tradução JFA as palavra traduzidas por mal, aparecem 448 vezes no Antigo testamento, e 76 vezes no Novo Testamento. Segundo James Strong, o “mal” em Hebraico tem origem na palavra רעRa’” e em grego na palavra da κακος kakos e suas derivações, alem de outras também assim traduzidas, ao todo 14 palavras gregas diferentes, tão vasto o número de aplicações e sinônimos, desde malefício, maldade, maledicência, ou causar dor física, causar o mal, sem valor, contra a moral, praticar iniqüidade, impiedade de coração, agir na impiedade, aflição, tudo isto é “mal” em termos bíblicos.
 
Biblicamente é indiscutível a existência do mal. Filosoficamente ou na prática, não é difícil provar a existência do mal, difícil é defini-lo, identificar sua origem ontológica ou metafísica.
 
É fácil verificarmos a existência do mal. Ex: a morte, a perda, a dor, a doença, a separação, a extinção, a tristeza, a frustração, insatisfação, raiva, ódio, violência, tudo isto são mais do que prova que o mal existe. Mas o que é o mal? Eis o nosso segundo ponto.
 
2. O que é o “mal”?
 
Ao longo dos anos o mais simples e correto a ser dito, e que já foi dito (por Agostinho, Aquino, Karl Barth ou C. S. Lewis), é que o mal é a ausência de bem. É a falta, a defecção, a depravação, a corrupção da natureza, o caos, o vazio, o nada, o sem propósito, o inútil.
Mas o mal é real? É uma coisa ou substância? O mal é apenas subjetivo?
“O mal é real, mas não é coisa real. Ele não é subjetivo, mas também não é substância.” “(para Agostinho) O amor desordenado, uma vontade desordenada.” “É um relacionamento errado, uma inconformidade entre a nossa vontade e a vontade de Deus.” (Manual de defesa da fé, Peter Kreeft e Ronald Tacelli, pg 203).
 
Nossa definição: O mal não é uma coisa ou criatura, não tem uma forma específica, é uma manifestação do que é contrária a vontade de Deus, contrário à Sua natureza santa, é o impuro, imperfeito, defectivo, é a ausência do bem, a falta, a separação, nunca com origem em si mesmo – não existe em si mesmo, é sempre derivado, conseqüente.
 
Um grande e comum erro na análise do tema, é a falta de definição conceitual clara, é tratar o mal como uma criatura formada pelas mãos do Criador (Deus).
Para Karl Barth, o mal, isto é, o caos, o inútil, nem é Deus, não pode assim ser visto – como uma força contrária a Deus – não pode ser visto como seu oposto natural, e nem é criatura.
 
3. E como “nasceu” o mal, qual a sua origem?
A origem do mal, isto é, de todas as espécies, esta diretamente relacionada à origem do pecado, ao primeiro pecado humano, e ao primeiro pecado angelical (de Lúcifer – Satanás – Ap 12).
 
O mal se origina na rebelião, em livremente fazer-se o que é contrário a vontade de Deus, o contrário ao querer divino, ou fazer o contrário a natureza santa de Deus, a natureza pura com a qual o homem foi criado (Ec 7.29), a sua imagem e semelhança.
 
Grandes pensadores, ao longo da história cristã, das mais variadas vertentes teológicas, têm defendido a tese que o mal tem sua origem na liberdade concedida aos seres, aos anjos e aos homens. Vejamos:
João Calvino - “Como, porém, o Diabo foi criado por Deus, lembremo-nos de que esta malignificência que atribuímos à sua natureza não procede da criação, mas da depravação. Tudo quanto, pois, tem ele de condenável, sobre si evocou por sua defecção e queda. Pois visto que a Escritura nos adverte, para que não venhamos, crendo que ele recebeu de Deus exatamente o que é agora, a atribuir ao próprio Deus o que lhe é absolutamente estranho. Por esta razão, Cristo declara [Jo 8.44] que Satanás, quando profere a mentira, fala do que é próprio à sua natureza, e apresenta a causa: “porque não permaneceu na verdade.” De fato, quando estatui que Satanás não persistiu na verdade, implica em que outrora ele estivera nela; e quando o faz pai da mentira, lhe exime isto: que não se impute a Deus a falta da qual ele mesmo foi a causa. (Institutas, I, pg 168)”
Luois Berkhof (Pecado) “NÃO SE PODE CONSIDERAR DEUS COMO O SEU AUTOR. O decreto eterno de Deus evidentemente deu a certeza da entrada do pecado no mundo, mas não se pode interpretar isso de modo que faça de Deus a causa do pecado no sentido de ser Ele o seu autor responsável. Esta idéia é claramente excluída pela Escritura. “Longe de Deus o praticar ele a perversidade, e do Todo-poderoso o cometer injustiça”, Jó 34.10. Ele é o santo Deus, Is 6.3, e absolutamente não há falta de retidão nele, Dt 32.4; Sl 92.16. Ele não pode ser tentado pelo mal, e Ele próprio não tenta a ninguém, Tg 1.13.
 
Quando criou o homem, criou-o bom e à Sua imagem. Ele positivamente odeia o pecado, Dt 25.16; Sl 5.4; 11.5; Zc 8.17; Lc 16.15, e em Cristo fez provisão para libertar do pecado o homem. À luz disso tudo, seria blasfemo falar de Deus como o autor do pecado. E por essa razão, todos os conceitos deterministas que representam o pecado como uma necessidade inerente à própria natureza das coisas devem ser rejeitados. Por implicação, eles fazem de Deus o autor do pecado e são contrários, não somente à Escritura, mas também à voz da consciência, que atesta a responsabilidade do homem.” Teologia Sistemática, pg 211
Norman Geisler – Contudo, o poder de livre-escolha moral acarreta a capacidade tanto de escolher o bem que Deus designou par nós quanto de rejeitá-lo. A última é chamada mal. É bom ser livre, mas a liberdade torna o mal possível. Se Deus fez criaturas livres e se é bom ser livre, então a origem do mal está no uso indevido desta liberdade. Isto não é difícil de entender. Todos nós desfrutamos a liberdade de dirigir, mas muitos abusam dessa liberdade e dirigem imprudentemente. Todavia, não devemos culpar o governo de conceder carteira de motorista só porque alguns fazem mal uso do carro. Os que matam outros por dirigir irresponsavelmente são responsáveis pelo que aconteceu.
 Lembre-se: o governo que deu a permissão para dirigir também estabeleceu leis sobre como dirigir de maneira segura.
 
Da mesma forma,Deus é moralmente responsável por dar a boa coisa chamada livre-arbítrio, mas não é moralmente responsável por todos os males que fazemos com nossa liberdade. Salomão esclarece isso muito bem: “Assim, cheguei a esta conclusão: Deus fez os homens justos, mas eles foram em busca de muitas intrigas. (Ec 7.29)”. (…) O fato da liberdade é bom, embora alguns atos da liberdade sejam maus. Deus é a causa do primeiro, e nós, a causa dos últimos. (Eleitos, mas livres, pg 24-25)
Em resumo, se Deus fez criaturas livres, a possibilidade do mal estava prevista nesta liberdade, considerada. E Sua onisciência ou pela presciência, Deus sabia que o homem iria pecar, mas a liberdade englobava a possibilidade do pecado, do erro, do desvio dos homens, do mal.
Com a entrada do mal no mundo, pecado de Adão e Eva, toda criação geme: “Porque a criação aguarda com ardente expectativa a revelação dos filhos de Deus. Porquanto a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa daquele que a sujeitou, na esperança de que também a própria criação há de ser liberta do cativeiro da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. Porque sabemos que toda a criação, conjuntamente, geme e está com dores de parto até agora; e não só ela, mas até nós, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, aguardando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo.” Rm 8.19-23
A defecção, a corrupção, o erro, o desequilíbrio, a falta de Deus, tudo entrou no mundo, teve as portas abertas. Toda criação ficou sujeita a vaidade, sujeita ao erro.
Por outro lado:
Entre os extremados (heresias) existem as que propagam duas pragas, que rapidamente se proliferam, principalmente entre o mais jovens, trazendo uma capa de intelectualidade, são o que denominamos de voluntarismo (os que aplicam seus próprios conceitos, acima até mesmo da Palavra de Deus, buscam na bíblia apoio aos conceitos e não os conceitos extraídos da Palavra) e os nominalistas (que definem bem e mal apenas como conceitos relativos, o que Deus diz que é bem, é bom, então é o bem, a verdade. De outro modo, o bem é bem porque Deus disse e quer, não existe bem ou verdade absoluta, existe apenas a vontade de Deus, independente de Sua natureza, o que Ele quiser que seja considerado bem – matar, por exemplo – será porque Ele quer, o bem é apenas conceito). Estas duas pragas são comuns entre os descrentes, com frase do tipo: “o que é a verdade?” “isto é a sua verdade, seu modo de ver”, não existindo bem supremo, verdade suprema, bem ou luz absoluta. Nos lembram o dualismo maniqueu ou o taoísmo, em busca do equilíbrio, tudo é relativo. http://pt.wikipedia.org/wiki/Taoismo
Norman Geisler, falando destes males, chamou apenas voluntarismo, mas tratou das duas coisas em conjunto, em nosso entendimento: “Na raiz do calvinismo extremado está uma forma radical de voluntarismo, que afirma que alguma coisa é certa porque Deus quis, em vez de dizer que Deus a quer porque ela é certa e porque está de acordo com Sua natureza imutável (posição chamada de essencialismo). Se o voluntarismo é certo, então não há qualquer problema moral com a graça irresistível sobre quem não quer…(…). Contudo, se a vontade de Deus no fundo não é arbitrária, o calvinismo extremado entra em colapso.” (Eleitos, mas livres; pg 277)
Roger Olson - “Nominalismo, é claro, é a crença de que beleza, verdade e bondade são nada mais do que conceitos, idéias convencionais, construções. Eles não têm nenhuma realidade ontológica. Eles não são essências eternas ou universais; tais não existem. Levado para a teologia, então, tem-se o voluntarismo na doutrina de Deus. Deus não tem uma natureza eterna de caráter; ele é puro poder e vontade. Deus é tudo o que Deus decide ser. O resultado é que o “bom” é qualquer coisa que Deus ordena, e Deus não ordena nada pelo fato de algo ser bom. É bom porque Deus o ordena.
Voluntarismo, na forma do “deus absconditus” (Deus oculto), foi uma lisonja metafísica que Lutero deu a Deus. Ele achava que isso protegia a divindade de Deus. Essa ideia foi empregada por alguns teólogos reformados e aparece em todo período pós-Reforma quando alguns calvinistas (e outros) afirmam que “tudo o que Deus faz é bom e automaticamente correto apenas porque Deus o faz.”
 
Isso torna Deus verdadeiramente monstruoso, pois, dessa forma, ele não possui um caráter reto. “Bom” se torna o que Deus decide e faz e, em última análise, perde totalmente o sentido, pois não tem conexão essencial com qualquer coisa que conheçamos como “o bom“.” Fonte:
Charles H. Spurgeon“Meu coração sangra por muitas famílias onde as doutrinas da antinomia ganhou espaço. Eu poderia contar muitas histórias tristes de famílias mortas em pecados, cuja consciência está cauterizada como por ferro quente, pela pregação fatal que ouvem.”
 
“Tenho visto convicções sufocadas e desejos apagados pelo sistema destruidor de almas que lhes rouba a dignidade, tornando-os não mais responsáveis que um boi.” (grifo nosso) (Spurgeon Versus Hiper-Calvinismo, 155.)
Biblicamente sabemos que Cristo é a verdade (Jo 14.6), sabemos que Deus é a Luz que ilumina a todos homem (Jo 1.9), que não pode mentir, nem ver o mal, não muda, nem tem sombra de variação “Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança, nem sobra de variação. Tg 1.17
O problema é quando o nominalismo/voluntarismo invade o universo teológico, travestido de intelectualidade, influenciando jovens, e infelizmente isto tem acontecido.
 
Um exemplo do Calvinismo extremado que chegou ao Brasil, vem do chinês, Vincent Cheung, mesmo contrariamente ao que ensinou o próprio Calvino, este se esforça, em seus livros e textos, para “provar” que Deus é o autor do pecado. Que Deus manda pecar, ao final, para a Sua própria gloria. (Deus nos livre de tais pensamentos.)
Vincent Cheung - “ Por outro lado, quando alguns alegam que minha visão da soberania divina faz de Deus o autor do pecado, minha primeira reação tende a ser, “E daí?” (…) A verdade é que, seja Deus o autor do pecado ou não, não há nenhum problema bíblico ou racional em Ele ser o autor do pecado”. (O autor do pecado, pg 4) “”Também, os calvinistas frequentemente afirmam que Adão foi livre antes da queda. Mas, novamente, eu sempre falo de liberdade com relação a Deus, e desta perspectiva, eu diria que Adão não teve nenhuma liberdade, seja qual for, nem mesmo antes da queda. Ser “livre” para pecar é irrelevante.
 
A questão é se Adão era livre de Deus para escolher permanecer livre do pecado – ele não era. Além disso, eu não diria que Deus permitiu Adão cair, mas que Deus causou a queda. Muitos calvinistas também discordariam de mim sobre isso”. (grifos nossos) (O autor do pecado, pg 15)
 
Ou seja, para o nominalista, o que é mal (o pecado) nasce no próprio Deus, na mente de Deus. Outros calvinistas (e arminianos, como eu) tementes a Deus consideram a posição do Cheung, quanto à origem do pecado, blasfema.
“A doutrina da predestinação, como sustentada pelos rígidos calvinistas, é muito repugnante, e deve ser completamente abominada, porque ela acusa o mais santo Deus de ser o autor do pecado.” (Susanna Wesley, citado em A. W. Harrison, Arminianism (Londres: Duckworth, 1937), p. 189.)
Portanto vós, homens de entendimento, escutai-me: Longe de Deus esteja o praticar a maldade e do Todo-Poderoso o cometer a perversidade! (Jó 34.10).
Porque tu não és um Deus que tenha prazer na iniqüidade, nem contigo habitará o mal. (Sl 5.4).
 
Tu és tão puro de olhos, que não podes ver o mal, e a opressão não podes contemplar. Por que olhas para os que procedem aleivosamente, e te calas quando o ímpio devora aquele que é mais justo do que ele? (Hc 1.13).
  • “A Escritura Sagrada mostra e recomenda a nós esta graça eterna e imerecida sobre nossa eleição, especialmente quando, além disso, testifica que nem todos os homens são eleitos, mas que alguns não o são, ou seja, são passados na eleição eterna de Deus. De acordo com seu soberano, justo, irrepreensível e imutável bom propósito, Deus decidiu deixá-los na miséria comum em que se lançaram por sua própria culpa, não lhes concedendo a fé salvadora e a graça de conversão. Para mostrar sua justiça, decidiu deixá-los em seus próprios caminhos e debaixo do seu justo julgamento, e finalmente condená-los e puni-los eternamente, não apenas por causa de sua incredulidade, mas também por todos os seus pecados, para mostrar sua justiça. Este é o decreto da reprovação qual não torna Deus o autor do pecado (tal pensamento é blasfêmia!), mas O declara o temível, irrepreensível e justo Juiz e Vingador do pecado.” (grifo nosso) (I. 15; Sínodo Calvinista de Dort, Holanda, 1618-1619)
O mal não nasce no desejo de Deus de que aconteça, não pode ser considerado como um desejo do criardor, mas uma permissão, as desgraças e mazelas da natureza humana são fruto da corrupção e não foram, minuciosamente, arquitetadas e executadas por Deus.
 
E viraram para mim as costas, e não o rosto; ainda que eu os ensinava, com insistência, eles não deram ouvidos para receberem instrução. Mas puseram as suas abominações na casa que se chama pelo meu nome, para a profanarem. Também edificaram os altos de Baal, que estão no vale do filho de Hinom, para fazerem passar seus filhos e suas filhas pelo fogo a Moloque; o que nunca lhes ordenei, nem me passou pela mente, que fizessem tal abominação, para fazerem pecar a Judá.” (Jr 32.33-35)
 
Deus não condiciona, por um livre impulso, arbitrário, o mal, o pecado ou a morte/perdição do ímpio, mas todos estes tem origem na vontade, em receber ou resistir a manifestação da Graça, em obedecer ou não obedecer.
 
“Tenho eu algum prazer na morte do ímpio? diz o Senhor Deus. Não desejo antes que se converta dos seus caminhos, e viva? Mas, desviando-se o justo da sua justiça, e cometendo a iniqüidade, fazendo conforme todas as abominações que faz o ímpio, porventura viverá? De todas as suas justiças que tiver feito não se fará memória; pois pela traição que praticou, e pelo pecado que cometeu ele morrerá.” Ez 18.23-24
 
“Dize-lhes: Vivo eu, diz o Senhor Deus, que não tenho prazer na morte do ímpio, mas sim em que o ímpio se converta do seu caminho, e viva. Convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois, por que morrereis, ó casa de Israel? (…) Quando o justo se apartar da sua justiça, praticando a iniqüidade, morrerá nela; e, quando o ímpio se converter da sua impiedade, e praticar a retidão e a justiça, por estas viverá.” Ez 33.11, 18-19.
 
Voluntaristas, como o puritano, John Owen e o ultra calvinista Arthur W. Pink, que afirmavam que “Deus odiou os não-eleitos antes de seu nascimento.” (Citados em o outro lado do Calvinismo, Laurance M. Vance). Pregavam, em sua época, um Deus odioso, e uma eleição, o que chamo de “eleição raivosa”, criam que Deus já odiava os homens (reprovados) antes da fundação do mundo, fez alguns homens odiando-os.
A síntese do voluntarismo pode ser exposta nas palavras de Pink:
  • “Deus não apenas tinha um pré-conhecimento perfeito do resultado da experiência de Adão; não só seu olho onisciente viu Adão comer do fruto proibido, mas decretou de antemão que ele deveria fazê-lo.” (A.W. Pink, The Sovereignty of God, Appendix II, The Case of Adam, p. 283). Veja mais em http://deusamouomundo.com/calvinismo/
Ou ainda o puritano William Ames: “Romanos 9.13 diz que Deus odeia os não eleitos. Esse ódio é de negação ou de privação, porque nega a eleição, mas tem um conteúdo positivo, porque Deus deseja que alguns não possuam a vida eterna.” (The Marrow of Teology, pg 222 – citado por Geisler em Eleitos, mas livres).
 
Estes senhores “tentaram” provar que Deus odiou sua criação antes mesmo de fazê-la. Então por que o fez? De onde vem tanto ódio? Por que não mudou (Deus) de idéia?
 
Realmente, não é um “deus” de ódio que nos foi revelado em Cristo ou na Escritura, mas um Deus de amor. (I Jo 4.8-18)
 
Sendo Cristo a completa revelação de Deus aos homens, em quem habitava corporalmente toda a plenitude da divindade. Cl 2.9; não havendo Cristo odiado ninguém incondicionalmente, mas amando mesmo aqueles que não queriam se submeter à mensagem da cruz ou que rejeitaram às palavras dos profetas. (Mt 23.37; Mc 10. 21-22), este Deus de amor é o Deus revelado em Cristo, pelo Espírito Santos, é o Santíssimo Deus revelado nas Escrituras.
“Não consigo imaginar um instrumento mais eficaz nas mãos de Satanás para a ruína das almas do que um ministro que diga aos pecadores que não e obrigação deles se arrependerem dos seus pecados [e] que, ainda assim, tenha a arrogância de se autodenominar um ministro do evangelho, ao ensinar que Deus odeia algumas pessoas de forma infinita e imutável por nenhuma outra razão a não ser porque Ele, simplesmente, decidiu odiá-las. Ah, meus irmãos! Que o Senhor lhes guarde dos encantamentos de um ministro deste tipo e os mantenham sempre surdos a voz do erro.”( Spurgeon Versus Hiper-Calvinismo, 155-56).
Retomando “o problema do mal”.
Muitos versículos são usados, pelos voluntaristas e nominalistas, para sustentar a tese de Deus autor do mal e do pecado, e também para “o ódio eterno de Deus”, este último tema trataremos em outra oportunidade.
  • Uma das principais passagens, na versão JFA-RA, é Isaías 45.6-7, vamos fazer uso da boa explicação de R. C. Sproul.
“Para que se saiba que até o nascente do sol e até o poente, que além de mim não há outro; eu sou o Senhor, e não há outro. Eu formo a luz, e crio as trevas; faço a paz, e crio o mal; eu o Senhor, faço todas estas coisas.“ (Is 45.6-7)
R. C. Sproul – “Tenho sido muitas vezes, questionado sobre esses versículos. Podemos ver neles um ensino claro de que Deus cria o mal? Isto não faria de Deus o autor do pecado? A solução desta problemática é simples, se reconhecermos nela a presença obvia de um paralelismo antitético (obs: paralelismo entre opostos). Na primeira parte a luz é colocada em contraste com as trevas. Na segunda paz é posta em contraste com o mal. Qual seria o oposto de “paz”? O tipo de mal que é contrastado não com bondade, mas com a ‘paz’. A New American Standart Bible (Nova bíblia padrão americana), uma tradução mais recente diz: “Causando bem-estar e criando calamidade”. Esta é uma tradução mais acurada deste pensamento expresso por paralelismo antitético. O ponto central da passagem é que, em última análise, Deus derrama as suas bênçãos do bem-estar e da paz sobre o povo justo e fiel, mas visita-o com calamidade quando age em julgamento. Isto está longe da noção de Deus como criador do mal.” (O conhecimento das Escrituras, pg 93-94)
 
Como vimos, o texto é simples, trata-se de paralelismo entre opostos, e que acredito que em futuras revisões das versões em português deve ser substituído o termo mal por calamidade, como na Nova Versão americana.
  • Outro texto utilizado (para “provar” que Deus é o autor do mal) é Lamentações 3.37-38:
“Quem é aquele que diz, e assim acontece, quando o Senhor o não mande. Porventura da boca do altíssimo não sai o mal e o bem?”
Este texto, para os voluntaristas, parece irrefutável, mas se analisarmos o contexto, os versículos seguintes “De que se queixa, pois, o homem vivente? Queixe-se cada um dos seus pecados. Esquadrinhemos os nossos caminhos, experimentemo-los e voltemos para o Senhor” Lm 3.39-40
 
É muito claro no contexto que o mal é o conseqüente, é derivado: “Queixe-se cada um dos seus pecados”, e ainda é um convite ao arrependimento, em reconhecer-se o errou. E como conseqüente não se trata de mal moral, iniqüidade, mas de dores, calamidades que tem origem no próprio pecado cometido e não na vontade de Deus em fazer mal, criar o mal. De Deus procede a bonança e a correção, a benção e a maldição (conseqüente), é esta a mensagem dos versículos, porque Ele instituiu juízos assim. É verdade que, tudo, em último caso, “vem de Deus”, mas não nasce ou se origina em Deus, é conseqüência do pecado. Não se queixe de Deus, nem atribua mal moral, iniqüidade, a Deus, “queixe-se cada um dos seus pecados”.
4. Pode ser Deus, em algum sentido, considerado o autor do mal?
A resposta a esta questão, deixo com Norman Geisler e Thomas Howe (Enciclopédia, Manual popular)
 
ISAÍAS 45:7 – Deus é o autor do mal?
 
PROBLEMA: De acordo com este versículo, Deus forma a luz e cria as trevas, faz a paz e cria o mal (cf. também Jr 18:11 e Lm 3:38; Am 3:6). Mas muitos outros textos das Escrituras nos informam que Deus não é mau (1 Jo 1:5), que ele não pode nem mesmo ver o mal (Hc 1:13), nem pode ser tentado pelo mal (Tg 1:13).
 
SOLUÇÃO: A Bíblia é clara ao dizer que Deus é moralmente perfeito (cf. Dt 32:4; Mt 5:48), e que lhe é impossível pecar (Hb 6:18). Ao mesmo tempo, sua absoluta justiça exige que ele puna o pecado. Este juízo assume ambas as formas: temporal e eterna (Mt 25:41; Ap 20:11-15).
 
Na sua forma temporal, a execução da justiça de Deus às vezes é chamada de “mal”, porque parece ser um mal aos que estão sujeitos a ela (cf. Hb 12:11). Entretanto, a palavra hebraica correspondente a “mal” (rá) empregada no texto nem sempre tem o sentido moral. De fato, o contexto mostra que ela deveria ser traduzida como “calamidade” ou “desgraça”, como algumas versões o fazem (por exemplo, a BJ). Assim, se diz que Deus é o autor do “mal” neste sentido, mas não no sentido moral – pelo menos não de forma direta.
 
Além disso, há um sentido indireto no qual Deus é o autor do mal em seu sentido moral. Deus criou seres morais com livre escolha, e a livre escolha é a origem do mal de ordem moral no universo. Assim, em última instância Deus é responsável por fazer criaturas morais, que são responsáveis pelo mal de ordem moral. Deus tornou o mal possível ao criar criaturas livres, mas estas em sua liberdade fizeram com que o mal se tornasse real. E claro que a possibilidade do mal (i.e., a livre escolha) é em si mesma uma boa coisa.
 
Portanto, Deus criou apenas boas coisas, uma das quais foi o poder da livre escolha, e as criaturas morais é que produziram o mal. Entretanto, Deus é o autor de um universo moral, e neste sentido indireto, ele, em última instância, é o autor da possibilidade do mal. É claro, Deus apenas permitiu o mal, jamais o promoveu, e por fim irá produzir um bem maior através dele (cf. Gn 50:20; Ap 21-22).
 
A relação de Deus com o mal pode ser resumida da seguinte maneira:
 
DEUS NÃO É O AUTOR DO MAL
DEUS É O AUTOR DO MAL
No sentido de pecado
No sentido de calamidade
Mal de ordem moral
Mal de ordem não moral
Perversidade
Pragas
Diretamente
Indiretamente
Concretização do mal
Possibilidade do mal
Nossas considerações finais:
Deus é bom, a luz, o bem, o supremo bem, o Pai das luzes, o ser santo, o Santíssimo Deus. Tudo que é bom vem de Deus, e que não é bom é exatamente o que está fora de rumo, fora de eixo, é errar o alvo, estar longe Dele, longe de Sua boa, perfeita e agradável vontade, é o contrário a natureza divina, o oposto derivado, o conseqüente, a morte.
 
O mal é o caos, a desordem, a ausência de Deus, não porque subsista sem Ele, todas as coisas Nele subsistem, mas pela liberdade concedida aos seres, foi-lhes permitido escolher o contrário, afastar-se de Deus, destituídos estão da gloria de Deus, separados do que bom e agradável, do que é perfeito, alheios a verdade, envolto em mentira, defecção, perversão, insensatez.
 
A origem do mal é a permissão, quando Deus decide criar seres moralmente livres, quando decide dar liberdade as criaturas o mal é permitido, dentro do bem da liberdade. O mal tem origem, enquanto possibilidade, quando Deus escolhe criar a nossa realidade, em que Cristo é o redentor do homens caídos, pervertidos, corrompidos, formando neles uma natureza espiritual. Mas o mal não acontece na permissão, o mal acontece quando o ser livre (contigente) decide praticá-lo, e não estamos tratando de forças externas ou internas, intrínsecas ou extrìnsecas as criaturas, como motivadores da vontade, mas quando a criatura livremente se rebela contra o seu criador, o mal toma forma, passa a existir, o que foi previsto e permitido acontece, a defecção torna-se realidade, o caos e a desordem destroem tudo, subjugam a criação, subjuga a vontade humana. Longe de nós atribuir a autoria do mal e do pecado a Deus. Em Deus, ontologicamente, seja por Sua Presença ou ação, as coisas existem puras, em ordem, santas, e longe Dele o que resta é o nada, o inútil, o repugnante, o mal.
 
“quem pratica o pecado é do diabo; porque o diabo vive pecando desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do Diabo.” I Jo 3.8
 
“Todavia, toda solidão, ira, ódio, inveja e desejos nele contidos, se combinados numa só experiência e colocados na balança em oposição ao menor momento de gozo sentido pelo menor de todos no céu, não teria peso algum que pudesse ser registrado. O mal não pode ter êxito mesmo em ser mau, com tanta realidade como o bem é bom. Se todas as misérias do inferno viessem a colocar-se juntas diante daquele pequenino pássaro amarelo no ramo ali adiante, seriam engolidos sem deixar vestígios, como uma gota de tinta derramada no Grande Oceano do qual o seu Atlântico celestial não passa de uma simples molécula.” (C. S. Lewis – O grande abismo)
 
A graça e a paz de nosso Senhor Jesus Cristo seja convosco, amém.
 

Flávyo Henrique - Pastor, evangelista, formado em Gestão Pública, estudante de pós-graduação na área de Administração Pública

 
PIB-Juína "A casa do Povo de Deus"

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

ÓTIMA REFLEXÃO SOBRE O CARNAVAL (Vale a pena assistir)

Por que o carnaval é errado? – Rev. Solano Portela




Assistir e ouvir a ministração do Reverendo Solano Portela sobre o por que o carnaval é pecado.

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Grupo evangeliza durante o Carnaval de Salvador

Grupo evangeliza durante o Carnaval de SalvadorFaixas com versículos bíblicos e caixa de som foram usados para chamar a atenção dos foliões. 
        
Um grupo de cristãos de diversas partes do Brasil e de outros países do mundo se organizou através da Liga da Distribuição da Bíblia para evangelizar durante o Carnaval de Salvador.

Com faixas e caixas de som eles anunciaram a palavra de Deus tentando atrair a atenção dos foliões que caminhavam pelo circuito Barra-Ondina atrás dos trios elétricos mais famosos do Carnaval baiano.

Nos cartazes é possível ler frases convidando as pessoas ao arrependimento como “Arrependa-se, o Reino de Deus está perto” e “Não há condenação para os que estão em Cristo Jesus”.

Entre o grupo de evangelizadores estavam até mesmo cristãos vindos do Japão, Índia, Estados Unidos e China. Todos interessados em aproveitar a quantidade de pessoas que o Carnaval atrai anualmente para falar da Palavra de Deus.

“Saímos há alguns anos. E não nos incomodamos com a quantidade de pessoas e movimento”, Yuji Suetugo, 12 anos, um jovem japonês que mora no Brasil que estava participando da campanha de evangelismo.
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PIB de São José dos Campos desfila em bloco carnavalesco

PIB de São José dos Campos desfila em bloco carnavalescoOutro trabalho de evangelismo realizado pelos evangélicos é a participação em eventos de outras cidades.   
            
A Primeira Igreja Batista de São José dos Campos organiza anualmente cinco dias de eventos que inclui cultos, shows e marchas de evangelização pela cidade.

O evento é chamado de Reação São José e iniciou na sexta-feira (8) e vai durar até a próxima terça-feira (12) contando com a participação de 10 mil pessoas.

O objetivo da Reação, segundo a própria PIB, é reunir jovens e oferecer um tempo de criatividade, amizade, espiritualidade e evangelismo.

Neste domingo um grupo de jovens da PIB irá até Caraguatatuba e São Luiz do Paraitinga para participar de um evangelismo diferente: eles seguirão trios elétricos com abadás e com um bateria de escola de samba com a intenção de evangelizar.

“Esse será o maior reação que já realizamos. A nossa expectativa é mobilizar mais de 2 mil jovens, afim de viver um tempo diferente no período do carnaval, explorando a cultura e a arte”, disse o pastor Marcos Madaleno ao G1.

Quem fica em São José dos Campos pode participar do Bloco da Reação que desfila pela Avenida da cidade como uma escola de samba gospel.

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segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Férias de Janeiro DDD – Descanso, Diversão e Deus

Artigo cristão escrito por Carla Stracke


Férias de Janeiro DDD – Descanso, Diversão e Deus
Mês de janeiro é um tempo muito almejado pelos brasileiros principalmente por estudantes que não veem a hora de tirar descanso de suas atividades escolares.

O trânsito diminui, a concentração de pessoas em shopping e cinemas aumenta significativamente e muitos pais ficam puxando os cabelos por não saberem o que fazer com seus filhos pequenos ou adolescentes enfurnados dentro de casa por horas somente na internet ou em jogos.

Somos jovens cristãos e o que estamos fazendo com nossas férias além de descansar?

Boa parte também já trabalha, mas está de folga da faculdade ou cursos livres.
Pois diz a palavra de Deus: I Timóteo 4:12 “Ninguém despreze a tua mocidade, mas sê 1 exemplo para os fiéis na palavra, no procedimento, no amor, na fé, na pureza.”

Então como podemos refletir Deus nessas 4 semanas que ainda temos pela frente ?

Aqui vão umas dicas sobre como praticarmos o DDD – Descanso, Diversão e Deus

- Acorde já agradecendo a Deus por mais 1 dia de vida, saúde, cama quentinha, teto, família. Mesmo que tudo não esteja como você deseja, dai graças em todo tempo.

- Vai ao mercado fazer compras de guloseimas de férias? Que tal comprar alguns alimentos básicos que costumam ser mais baratos que guloseimas e doar para o ministério de ação social de sua igreja, alguma ONG ou até mendigos na rua?

- Shopping, cinema, roupas novas. Que tal aproveitar e fazer uma faxina no armário e tirar tudo aquilo que você não gosta mais ou não usa e repassar para quem precisa? Inúmeros lugares e igrejas estão fazendo campanhas para arrecadar roupas, sapatos, cobertores para aqueles queridos que tem sofrido com as chuvas no Rio Grande do Sul e no Rio de Janeiro.

Além de você abrir mais espaço em seu armário, estará ajudando muitas vidas.
Obs: sempre que compro 1 peça nova doo 2 ou 3 e sempre em bom estado, afinal se eu não uso algo manchado ou rasgado porque outra pessoa merece algo assim ? Não é porque as pessoas passam necessidades que elas precisam de migalhas.

Como é dito em Lucas – 3:11 “E, respondendo ele, disse-lhes: Quem tiver duas túnicas, reparta com o que não tem, e quem tiver alimentos, faça da mesma maneira.”

- Está de bobeira? Existem vários filmes cristãos legais para serem assistidos. Pesquise com seus amigos ou o ministério de comunicação em sua igreja e também na internet.

- Livros e CDs cristãos estão em todos os lugares, faça trocas com seus amigos durante este mês ou até grupos de discussão sobre tal livro ou CD.

- Sites de vídeos pela internet estão repletos de vídeos de pregações, louvores, shows, enfim tem tudo sobre Deus para todos os gostos. Ao invés de usar a internet só para redes sociais, explore o lado cristão dela também.

- Muitas cidades estão em polvorosa com a agenda lotada de eventos cristãos, maioria deles com entrada gratuita e vários sites cristão estão os anunciando também. APROVEITE!!!

- Passe mais tempo com sua família, afinal ela é o ministério mais importante para Deus e é onde o inimigo mais tenta destruir.

- Visite creches, orfanatos, asilos, clínicas de reabilitação, enfim o que Deus te direcionar, pois essas vidas PRECISAM de você.

- Busque mais comunhão com Deus, pois é isso que ele quer de nós: INTIMIDADE !

Bora colocar a mão na massa? Deus já capacitou, agora é com VOCÊ!!!
Que Deus os abençoe.

PIB-Juína "A casa do Povo de Deus"

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Ana Paula Valadão e a bota de couro

 

Por Leon Neto [Leon Neto] | 31 Dec 2012
 
Deixa eu começar dizendo que nada tenho contra Ana Paula Valadão; na verdade essa coluna não é sobre ela mas sobre sua cada vez maior, multidão de seguidores. Mas, acontece que dia desses na internet apareceu um vídeo de Ana Paula em um culto, falando sobre uma determinada bota de couro de cobra, uma “piton” para usar as palavras da cantora.

A estória era meio que para justificar a compra da tal bota, segundo ela mesma um produto bastante caro. Ana Paula afirma no vídeo que Deus falou com ela e mandou que ela comprasse a tal bota, ao que Ana prontamente obedeceu, dizendo “eu quero pisar nessa cobra!”. Assim, uma das justificativas, (muito embora se Deus mesmo a mandou comprar, que mais seria necessário para justificar o ato? ) seria o simbolismo de estar “pisando na serpente” por onde ela caminhasse. Ana Paula afirma então que Deus a levou para muitas nações com essa bota e que inclusive uma das igrejas que visitou estava enfrentando um “principado de piton”(?). O vídeo termina com a cantora dizendo que após uma viagem para Dallas, sua querida bota veio a falecer, talvez vitima de fungos e da umidade local. Mas que Deus já havia falado com ela novamente para comprar uma bota de cowboy e sair pelo mundo ganhando cowboys e peões para Cristo.

Como disse no começo, não estou aqui para criticar diretamente Ana Paula Valadão, a quem não conheço pessoalmente, mas pessoas próximas de mim e que a conhecem afirmam ser ela uma pessoa simples, autentica e sem estrelismos. Contudo, não dá pra ficar calado diante de tanta baboseira. Se ela queria comprar a bota de couro, que comprasse pura e simplesmente. Ninguém iria criticá-la; ela tem todo o direito de comprar e usar o figurino que bem entender. Uma bota de couro, por mais cara que seja, não seria demérito nenhum para seu ministério. E esse negocio de “pisar na cobra” não faz o menor sentido.

Em primeiro lugar se a bota era de couro de “piton”, nem venenosa ao menos, era. E que negócio é esse de achar que o réptil é um ser maligno? Quem disse isso? Na Bíblia a serpente é usada como símbolo do mal e do próprio satanás, como vemos em Genesis e Apocalipse, mas também foi usada como símbolo de cura e redenção, no episódio no deserto, quando Moisés foi instruído por Deus para elaborar uma serpente de metal e hasteá-la bem alto para que todos os que tivessem sido picados pelas serpentes de verdade pudessem ser curados ao olhar para a serpente de metal (Números 21:4-9). Alguns teólogos inclusive, acham que a serpente de metal representa Jesus Cristo e seu sacrifício na cruz. Além disso, Jesus recomenda a seus discípulos que sejam cuidadosos como a pomba e astutos como a serpente (Mateus 10:16). O mal não está no animal mas no que ele simboliza em determinado contexto. Não fosse assim, estaríamos todos nos, cristão empenhados em exterminar todas as serpentes do mundo (o que causaria uma superpopulação de ratos, por sinal…).

Mas, o que mais me incomodou no vídeo, não foram as bobagens ditas por Ana Paula, mas sim a reação da congregação que dizia amem a tudo e aplaudia como se aquilo fosse o mais profundo estudo bíblico do mundo. É importante, diante de uma sociedade que se especializou na criação de ídolos, que não permitamos em nossas igrejas que o mesmo aconteça em relação a cantores, bandas e pastores. A Bíblia diz que “todos pecaram e destituídos estão da Gloria de Deus”(Romanos 3:23); o poder que emana dos ministérios não vem das pessoas mas sim de Deus. Quem se esquece disso corre o risco de iconizar pessoas que são falhas, que falam e fazem bobagens como qualquer um de nós.

O episódio da bota de piton de forma alguma desmerece o ministério de Ana Paula e do Diante do Trono, mas talvez nos ajude a meditar sobre como estamos tratando as celebridades do meio evangélico e como devemos pensar e refletir sobre tudo o que ouvimos em nossas igrejas antes de sair dizendo “amém”. Mas do jeito que as coisas estão, não vou me surpreender se em breve surgir um “ministério da bota de couro” ou coisa parecida…

Um abraço,

Leon Neto 
PIB-Juína "A casa do Povo de Deus"

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

O cristão pode dar desculpas ou mentir?

É comum encontrar pessoas dizendo que não mentem, mas são mestres nas desculpas, mentir ou dar desculpa não seria a mesma coisa? O que é aceito para o cristão dar desculpas, justificativa ou “mentir por risco”?

O que usa de engano não ficará dentro da minha casa; o que profere mentiras não estará firme perante os meus olhos. Sl 101.7

Fulano porque você não veio na igreja ontem, “a cheguei tarde”, sendo que na verdade ela não quis ir ao culto; Beltrano você me emprestar “isto” a não posso vou usar, na verdade a pessoa não quer e não gosta de emprestar; Entre tantas outras desculpas cotidianas. Vamos pensar em algumas definições abaixo, depois você decida pelo melhor:

“As desculpas sempre substituem o progresso” (Ralph Waldo Emerson).

Significado de Mentir: Afirmar aquilo que se sabe ser falso, ou negar o que se sabe ser verdadeiro: mentir vergonhosamente. Enganar, iludir; ludibriar.

Significado de Desculpa: Ação de desculpar ou de se desculpar.
Razão ou motivo para atenuar ou eximir da culpa; justificativa.
Escusa; pretexto. Indulgência, perdão.


Significado de Justificar: Demonstrar, provar inocência: justificar o procedimento.

Fazer ver que uma coisa não é falsa ou infundada: os acontecimentos justificaram nossas previsões. Art. gráf. Fazer justificação de: o tipógrafo justificou as linhas.

Provar inocência: apresentar motivos, razões, desculpas: o aluno justificou-se perante o diretor.
 
Significado de Dissimular: Não deixar aparecer; encobrir, fazer parecer diferente; disfarçar; fingir.

Diante do exposto vale pensar o que está escrito na Palavra de Deus e o que Deus espera de cada um de nós, concorda? Em Mt 5.37 e Tg 5.12 diz a vossa palavra seja sim, sim e não, não para que não caias em tentação.
Nada justifica mentir, Gn 12.10-20, Jo 8.44, Gl 2.1-14 e Ap 22.15 diz o Diabo é o pai da mentira e ficarão de fora quem pratica a mentira.

“Alguns homens apresentam milhares de razões para não fazer o que querem, quando tudo que realmente necessitam é de uma razão para fazer” (Willis Whitney).

Quem usa de desculpa, não poderá ser queixar posteriormente com Deus. O Cristão ele fala e vive a verdade, tem uma vida transparente, sem manchas, irrepreensível, é sincero, não nega a verdade nem que isso lhe custe algo (Lc 14.15-24; 1 Ts 5.23).

Quando um vencedor comete um erro, diz: “Eu errei.” Quando um perdedor comete um erro, diz: “Não foi minha culpa” Você admite e diz “Eu errei” ou diz “Não foi minha culpa”? Um vencedor explica; um perdedor se justifica. (Extraído do texto: de Rev. Carlos Roberto Bob).

Pense nisso, Jesus te ama, viva a verdade, Ele é fiel e justo para nos ajudar no que for preciso, se pecar e confessar, Ele te perdoará!!

PIB-Juína "A casa do Povo de Deus"

A salvação se perde?

A salvação se perde?Estudo bíblico sobre a salvação.

Pode um cristão verdadeiramente nascido de novo perder a salvação? Uns especulam que sim, outros por vez asseguram que não, e assim as polêmicas vão se perpetuando por meio das infindáveis conjecturas humanas. No entanto, para conhecermos realmente a verdade precisamos antes de tudo entender a revelação divina nas escrituras sagradas a despeito da segurança da salvação.
De antemão, esclarecemos por meio da palavra de Deus que uma vez realmente salvo, para sempre salvo. Entretanto, convém ressaltar que são as obras (testemunho/caridades) que testificam sobre a veracidade da nossa fé (Tg 2.14-19). Pois toda arvore se dá a conhecer por meio dos seus frutos (Mt 7.17-20).
Caso haja alguém renegando a fé outrora professada, a bíblia se refere aos tais com as seguintes palavras: “Saíram de nosso meio; entretanto, não eram dos nossos; porque, se tivesses sido dos nossos, teriam permanecido conosco; todavia, eles se foram para que ficasse manifesto que nenhum deles é dos nossos”. (I J0 2.10). Ou seja, os mesmos não perderam a salvação, apenas nunca a tiveram, porque os verdadeiramente salvos perseveram até o fim e vivem em conformidade com a vontade divina.
Vejamos as revelações das escrituras sagradas quanto à segurança da salvação: 
A SEGURANÇA ETERNA DA SALVAÇÃO
Deus espera que todos que confiam plenamente em Cristo, isto é, os genuinamente nascidos de novo, desfrutem da segurança eterna: “estas coisas vos escrevi, a fim de saberdes que tendes a vida eterna, a vós outros que credes em o nome do filho de Deus” (I Jo 5.13).
Essa é a garantia que nele temos: “Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da minha mão” (Jo 10. 27-29). A segurança da salvação se baseia na convicção gerada por Deus aos nossos corações por intermédio do seu Espírito e dos ensinamentos de sua maravilhosa palavra. Vejamos…
 I.      OS SALVOS POSSUEM A CONVICÇÃO DA SALVAÇÃO EM CRISTO: 
  • TEMOS A VIDA ETERNA. (Jo 5.24);
  • SOMOS OVELHAS DO BOM-PASTOR. (Jo 10.27-29);
  • DEUS É FIEL. (Fp 1.6; I Ts 5.24);
  • FOMOS SELADOS. (Ef 1.13);
  • SOMOS SONFIRMADOS POR DEUS. (II Ts 3.3);
  • SOMOS TESTIFICADOS PELO ESPIRITO DE DEUS. (Rm 8.16);
  • SOMOS INSEPARAVEIS DE DEUS. (Rm 8.31-39);
  • TEMOS A REDENÇÃO. (Ef 1.13; II Co 1. 21,22).
II.    OS SALVOS CONFIAM NA ABSOLVIÇÃO DIVINA, SOBRE OS MALES DO PECADO: 
  • FOMOS ABSOLVIDOS DA CONDENAÇÃO DO PECADO. (Rm 8.1);
  • FOMOS ABSOLVIDOS DA CULPA DO PECADO. (I Jo 3. 20);
  • FOMOS ABSOLVIDOS DA PUNIÇÃO (SENTENÇA) DO PECADO (Rm 6.23);
  • FOMOS ABSOLVIDOS DE TODA A ACUSAÇÃO DO PECADO. (Rm 8.33);
  • FOMOS ABSOLVIDOS DO DOMÍNIO DO PECADO. (Rm 6.14).
III.   OS SALVOS VIVEM SEGUROS DO MAL POR MEIO DE CRISTO: 
  • GUARDADOS PELO PODER DE DEUS. (I Pe 1.2-5);
  • PROTEGIDOS DO MALIGNO. (II Ts 3.3);
  • GUARDADOS DO MAL. (Jo 17.15);
  • GUARDADOS DO MALIGNO. (I Jo 5.18);
  • ESCONDIDOS EM DEUS. (Cl 3.3);
  • GUARDADOS PELA GRANDEZA DE DEUS. (I Jo 4.4).
IV.   OS SALVOS MANIFESTAM A NOVA NATUREZA DIVINA EM CRISTO. 
  • SÃO COPARTICIPANTES DA NATUREZA DIVINA. (I Pe 1.4);
  • SÃO NOVAS CRIATURAS. (II Co 5.17);
  • VIVEM EM NOVIDADE DE VIDA. (Rm 6. 4b);
  • VENCEM O MUNDO. (I Jo 5.4);
  • NÃO VIVEM NA PRATICA DO PECADO. (I Jo 3.9);
  • NUNCA DESISTEM. (I Jo 2.19);
  • OUVEM A PALAVRA. (Jo 8.47; Jo 10.27-29);
  • OBEDECEM A DEUS. (Jo 8.31; Rm 8.14-16);
  • VIVEM EM AMOR. (Jo 13.35);
  • GERAM FRUTOS. (Mt 7.16-21);
  • PERSEVERAM ATÉ O FIM. (Hb 10.39; I Pe 1.2; Rm 8.29-30).
As escrituras sagradas nos revelam que a salvação é dom de Deus: (Ef 2.8). E os seus dons são totalmente irrevogáveis: (Rm 11.29). Portanto, a salvação não se perde, pois não se trata de um prêmio meritório, mas sim do glorioso propósito da graça (II Tm 1.9).
Evidentemente Deus conhece os que realmente lhe pertence (II Tm 2.19). E esse mesmo Deus é poderoso para guardar o nosso deposito até o fim (I Tm 1.12).

Sidney Osvaldo Ferreira - Pastor presidente da Igreja Batista Evangelizadora, em Paulo Afonso - BA. Teólogo, Filósofo e Administrador

PIB-Juína "A casa do Povo de Deus"

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Evangelista Billy Graham Afirmou muitos evangélicos idolatram poder e dinheiro

http://gospelbrasilnoticias.blogspot.com
Billy Graham
Um dos homens mais respeitados nos Estados Unidos da América, Billy Graham aos 92 anos recentemente afirmou em sua coluna no site Chicago Tribune que evangélicos adoram a ídolos o dinheiro, o poder e as posses, em respota a uma pergunta feita por uma leitora ele não exitou em responder.
 
O evangelista foi mais além e comparou a idolatria à preocupação contemporânea com dinheiro e bens materiais, já em sua fala Billy Graham disse: “Ambos podem facilmente tornar-se “ídolos” que seguimos servilmente e deixamos de lado as coisas mais importantes em nossas vidas.
 
Em vez de servir a Deus, servimos ao dinheiro e às coisas”, ressaltou, citando em seguida o trecho do evangelho de Mateus no qual Jesus advertiu: “Ninguém pode servir a dois senhores …. Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro”. ainda em sua colocações continuou com algumas afirmações: “Não podemos nos curvar aos ídolos feitos de pedra ou de metal, como as pessoas faziam antigamente (e algumas ainda fazem em diferentes partes do mundo).
 
Mas isso não significa que nós (evangélicos ) não temos nossos próprios ‘ídolos’ hoje. Ou seja, temo que ainda servimos a coisas com a mesma devoção que eles tinham”. o evangelista Billy Graham terminou dizendo: “Certifique-se de seu compromisso com Jesus Cristo, e procure segui-Lo todos os dias. Não se deixe influenciar pelos falsos valores e objetivos deste mundo, mas coloque Cristo e Sua vontade em primeiro lugar em tudo que você faz”.
 
Acredito que mediante a tudo que Billy falou devemos cada um de nós como parte integrante da igreja de Cristo fazer uma auto análise para ver a quem temos servido de fato a Deus ou a mamom ?!
 
PIB-Juína "A casa do Povo de Deus"